21 de setembro de 2007
Gostar[Te]
Gostar assim e sentir. Nao olhar em vao, sem ver a beleza deste sentir, deste gostar. Deste Ti. Nao me liberto de ti, nao quero? Talvez nao queira, ou simplesmente nao consiga nao te ver, como vejo, sempre. Nao me ves, e eu sei. E eu sinto e magoa. Mas nunca to disse, nem nunca to direi, e ironia das ironias, é tao publico como isto. Tu nao sabes, eles saberao? Oh nao, eu sei, (ela tambem), tu nao. Tu nao, ou talvez sim. Porque é que nao has-de saber? Por te parecer tao improvavel como me parecia a mim? Por ser tao incongruente como seria tu sentires por mim? Pior? Porque é que nunca me reparaste? Ou melhor, porque é que nao reparas agora? Porque é que perdeste a esperança de reforçar tudo? Porque é que esqueceste a amizade (só a amizade?) ? Talvez porque nao estava destinado. (como se eu acreditasse...) Ou talvez por eu nao ter querido estar mais presente, mas eu queria! Tu achaste que nao? Terei eu achado? Nao me lembro, agora julgo-o impossivel. Estamos longe o suficiente para nunca o dizer, para nunca olhar, ver, sentir. Para Me sentires. Longe demais para um olhar. Ou um sorriso? Nao, prefiro nao acreditar.Gosto de pensar que nao foi o fim de uma historia que mal começou, porque... Se tu começaste a escreve-la, porque nao posso eu acaba-la?
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