16 de setembro de 2008

quero riscar-te de mim, rasgar a folha em que te decalquei e pegar fogo ao monte de linhas escuras que te cobrem, agora.
quero apagar o desenho que fiz em mim, de ti, e quero que todas as fotografias se percam nos recantos poeirentos, debaixo dos armarios.
quero sonhar com o dia em que ja nada me te faz lembrar:
olho o caminho, vejo-te.
oiço o vento, vejo-te.
sinto frio, vejo-te.
cheiro o mar, vejo-te.
tudo és tu, e nada somos nós.

e isso... ja nao ha.

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