4 de maio de 2008

.P

Passam as horas por nós e eu só quero que voltes para mim. Passa o tempo e só consigo relembrar as tuas palavras sempre oportunas. Passa tudo e ficas tu, comigo. O cerebro que te reteve grita por ti, quer-te e suplica-te: volta. Fiquei em terra, à espera que o mar, ou um vento perdido te trouxesse, e tu... Por ai ficaste. Algures na tua vida de marinheiro. Que pousa em mil e um portos, por uma vida. Paraste aqui, ha cem anos, talvez... e eu nao envelheci, nem a tua memoria. Nem o teu perfume, ou a cor do teu olhar. Nada disso envelheceu, e tu, nao pedeste a cor. Nao cedeste ao meu mundo a preto e branco, coloriste-me. Imploro-te, pinta-me a lapis de cor.

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