os dias passam neste antro de sujidade,
em que a unica limpeza é a cor sem pigmento da água que bebo, para depois verter, num sem numero de gotas curvilineas.
passam e eu fico, no mesmo sitio que no dia anterior, e no dia anterior a esse,
até ver uma forma de caminhar para um local com menos atrito, ruido, contratempos.
essa visão nunca me será concedida enquanto todas as luzes estiverem apagadas e eu mergulhada num sono profundo,
mas a verdade é que acendê-las implica um esforço que eu não estou disposta a fazer, ainda.
Sem comentários:
Enviar um comentário