nao falha aquela cor tingida num qualquer lugar invisivel. nao falha essa marca a ferro escaldado que deixaste sem permissao. uma qualquer dor cortante, trespassante num tal sitio invisivel. nao sei chamar-lhe coraçao, desse mal eu nao padeço. de todos menos desse, desse mal amado pecado. dessa queixa assoberbada,
que eu ja perdi em tempos finitos... de passados remotos, atrozes, perdidos.
onde guardo a mágoa e a perdição, e a loucura e a luxuria, e a ti. e a mim...
num qualquer lugar a que eu já nao sei, se hei-de voltar a chamar: coração.
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