se as escadas do mundo sobem pro ceu, as minhas sobem para um nenhures cheio de expressao. uma casa de arvore ao pe dum rio, onde do outro lado está um deserto, e deste uma floresta tropical, e por cima um ceu azul, e por tras uma cidade, e por todo um som abrangente que nao é nenhum, mas apenas melodia.
cem miudos a brincar, numa gritaria muda que sao sorrisos despregados dos labios em volta de uma arvore colossal, que nao cabe na palma da minha mao, de deus.
e tu, meu amor, sem nome nem aspecto, sem sins nem naos, sem gritos nem abusos, sem isto e sem aquilo. tu so tu, tu so tu por gostares tanto de mim. tu so tu, para pertenceres a esta minha expressao.
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