19 de outubro de 2008

se as escadas do mundo sobem pro ceu, as minhas sobem para um nenhures cheio de expressao. uma casa de arvore ao pe dum rio, onde do outro lado está um deserto, e deste uma floresta tropical, e por cima um ceu azul, e por tras uma cidade, e por todo um som abrangente que nao é nenhum, mas apenas melodia.
cem miudos a brincar, numa gritaria muda que sao sorrisos despregados dos labios em volta de uma arvore colossal, que nao cabe na palma da minha mao, de deus.
e tu, meu amor, sem nome nem aspecto, sem sins nem naos, sem gritos nem abusos, sem isto e sem aquilo. tu so tu, tu so tu por gostares tanto de mim. tu so tu, para pertenceres a esta minha expressao.

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