27 de julho de 2008

P.

Tu eras a vida que eu queria para mim e a voz dos meus dias. Num rumo de desejos hipoteticos e preces de ano novo, e numa berma incerta nos deixamos, meses depois. E caidos, juntos na podridao de algo que deixou de viver, tu no teu caminho liso sobre a areia, e eu a ver-te ao longe na minha auto-estrada azul, horizontal.


UM ANO.

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