14 de maio de 2008

T

Desfaleço sobre o campo vasto da tua indiferença. E deixo-me pairar nos braços dessa ausencia perpetua a que me deixaste.
As palavras insignificantes que proferem, reverberam pelas paredes de outras mentes, nao pela minha, e a morte dos sentimentos que passaram adivinham-se afinal lividas de sentido. E deixas-me aqui.
Podre de tudo o que rodeia a alma, a vida, o ser, a curiosidade que te preencheu. A expectativa que me embalou os sentidos e te deixou preso a mim pelas pontas da sensibilidade: nada, afinal.




E fico-me pelas paisagens perdidas nos curtos minutos em que me fizeste crer.

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