Não me esforço por perceber o que não dizes, olhas. Discursos interminaveis, olhados, apenas olhados. Resultantes de todas as acções praticadas, e palavras ditas. Talvez pela confusão de realidades e pela perda real dum sentimento. Ou talvez pela necessidade de seres mais que tu proprio. Que não é possivel, apenas porque isso já é suficiente: tudo, ate.
Passou e assim deve permanecer: passado. Um preterito perfeito, terminado. Mas imperfeito, por todas as lacunas que o preencheram. Nao imperfeito por nao ser uma acçao passada que continua a ser praticada. Imperfeito, simplesmente. Como tu, e eu...
Como nós, que já não somos. Nada a não ser preterito (im) perfeito.
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