27 de janeiro de 2006

O que eu fui

Estive sempre aqui [para te limpar as lágrimas e te ajudar a sorrir]
Sempre te ouvi [para te dar a minha opinião e ajudar-te]
Sempre te olhei nos olhos [para veres que me preocupava]
Sempre esperei por ti [para que visses que eras importante]

Nunca te mostrei uma lágrima [para que não visses a minha tristeza quando dizias adeus]
Nunca te olhei com desespero [para que não te sentisses culpado]
Nunca te virei as costas [para que não me visses desfalecer]
Nunca te mandei para ultimo plano [porque sempre foste mais especial que todos]

E eu?

Nunca te mostrei nada [porque tinha medo de me magoar]
Sempre te perguntei o que se passava [mesmo sabendo que te ias embora]
Nunca deixei de esperar que ouvisses mais do que a minha voz [porque eu não conseguia falar]
Sempre te sorri [e no fundo, pedia-te força e ajuda para continuar]

Sempre chorei sozinha [para que tu n tivesses que te magoar ainda mais]
Nunca me mostrei fragil [porque precisava que tu me sentisses forte, para eu tb o sentir]
Sempre te mostrei confiança [quando às vezes tinha muito mais medo do que o que podias imaginar]
Nunca, nunca, nunca...


Era o que eu achava correcto.

1 comentário:

Rapazito disse...

Correcto?
Correcto é ser feliz. Não é pondo a nossa tristeza á frente, de forma a que outro seja feliz.
Correcto, é serem os 2 felizes. e Isso é possivél.